quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Li e Gostei
Estarei fazendo recomendações sobre os livros que li e gostei. Espero que de alguma forma, possa contribuir com sua necessidades de uma boa leitura.
Deus abençoe a todos.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
10 Verdades que pregamos sobre 10 Mentiras que praticamos
Tenho recebido inúmeros emails com esta mensagem. Achei interessante e por isso estou compartilhando com os meu amigos.
Que Deus te abençoe muitíssimo.
Certo pastor estava buscando levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo recebeu um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.
Atualmente temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas, infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Como diz Caio Fábio, muitos de nós somos “crentes teóricos, entretanto, ateus práticos”. Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):
I - “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que só é salvo, salvo mesmo, quem é freqüente à igreja, quem dá o dízimo direitinho, quem toma a santa ceia, quem ganha almas para Jesus, quem fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado, quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar (seja lá o que isso signifique), quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.
II - “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer. Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento. Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O irmão fulano caiu...”. Ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida (embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).
III - “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer. Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual que se expõe em frases do tipo: “Chora que Deus responde”; “a hora em que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo seu jejum”; “quando for orar de madrugada, tem que sair da cama quentinha e ir para o chão gelado”; “tem que pagar o preço”.
IV - “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os cultos!
- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.
- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.
- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...
- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...
- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...
V - “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: Deus não pode usar quem está em pecado; Deus não usa ‘vaso sujo’; “Como é que Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma prostituta?”.
VI - “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA” dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer. Como renda, bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o quê regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido ao ponto disso tornoar-se numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus, para ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir a igreja senão Deus não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu marido”. Ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é idolatria.
VII - A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS
...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...
... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim
... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser
... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...
...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...
VIII - DEUS ME DEU ESTA BENÇÃO!
...mas eu paguei o preço.
...mas eu fiz por onde merece-la.
...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.
IX - NÃO SE DEVE JULGAR PELAS APARENCIAS. AS APARENCIAS ENGANAM – mas frequentemente nos deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros. Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito: frequentemente falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de pessoa”.
X - A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA (é o que dizemos) – na prática não basta ser santo, tem que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade’
Como diria A.W Tozer, Os crentes não contam mentiras, eles a cantam.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Estamos perdendo a força?
"À tardinha, como não podíamos passar pela estrada comum, pedimos
licença para passar pelos campos, e chegamos a Talmouth em bom tempo. A última vez que estive
aqui, há cerca de quarenta anos, fui preso por um motim imenso, que rugia como leões. Mas como
a maré se tem mudado! Ricos e pobres ficaram de cada lado da rua dum a outro lado da cidade,
movidos pelo sentimento de amor e de bondade, olhando para mim como se eu fosse o rei que
passasse. De tarde, preguei no cume dum morro alto e plano, perto do mar, à maior multidão que
jamais se reuniu em Cornwall, senão em Redruth. Não testemunhei outra reunião igual desde que
voltei da Irlanda. Deus moveu o coração do povo que parecia compreender o dia da sua visitação." (John Wesley)
A ausência de sonhos nos imobiliza, tornamo-nos prisioneiros de nossos medos, a lógica da
impossibilidade nos domina, e, atados, não queremos correr riscos, ou fugimos, ou nos escondemos
da vida. Nos tornamos céticos, incrédulos e infelizes. Este imobilismo pode ocorrer com toda uma
comunidade - a Igreja, nos fechamos nas nossas certezas, nada de novo acontece, não o queremos,
temos temor de tudo, principalmente do novo, tudo é difícil, quase impossível.
Sonhar de olhos abertos é carregar a certeza de que, sim, podemos continuar, porque,
quando ficar difícil, o sonho de olhos fechados de Margareth Fishback Powers será o nosso sonho.
Sim, Deus está sempre conosco e nos conduzirá. Afinal, esta é a nossa fé; se O buscarmos e formos
fiéis não precisamos temer: "Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes,
porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares." (Js 1.9). Por Yuri Pavão
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Voltando Ao Presente
Nestes dias tão turbulentos o que vai fazer a diferença na caminhada é estar posicionado no centro do coração de Deus.
A partir desta 2ª feira, estarei publicando temas que vão de encontro as nossas necessidades.
Te espero para juntos estarmos compartilhando experiências.
Deus te abençoe.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Cuidado com esta Armadilha!!!
Por isso estou compartilhando com os meus amigos.
Leia e expresse sua opinião.
Deus te abençoe muitissimo.
Os Desigrejados
Para mim resta pouca dúvida de que a igreja institucional e organizada está hoje no centro de acirradas discussões em praticamente todos os quartéis da cristandade, e mesmo fora dela. O surgimento de milhares de denominações evangélicas, o poderio apostólico de igrejas neopentecostais, a institucionalização e secularização das denominações históricas, a profissionalização do ministério pastoral, a busca de diplomas teológicos reconhecidos pelo estado, a variedade infindável de métodos de crescimento de igrejas, de sucesso pastoral, os escândalos ocorridos nas igrejas, a falta de crescimento das igrejas tradicionais, o fracasso das igrejas emergentes – tudo isto tem levado muitos a se desencantarem com a igreja institucional e organizada. CONTINUE LENDO CLICANDO EM "MAIS INFORMAÇÕES"
Alguns simplesmente abandonaram a igreja e a fé. Mas, outros, querem abandonar apenas a igreja e manter a fé. Querem ser cristãos, mas sem a igreja. Muitos destes estão apenas decepcionados com a igreja institucional e tentam continuar a ser cristãos sem pertencer ou frequentar nenhuma. Todavia, existem aqueles que, além de não mais frequentarem a igreja, tomaram esta bandeira e passaram a defender abertamente o fracasso total da igreja organizada, a necessidade de um cristianismo sem igreja e a necessidade de sairmos da igreja para podermos encontrar Deus. Estas idéias vêm sendo veiculadas através de livros, palestras e da mídia. Viraram um movimento que cresce a cada dia. São os desigrejados.
Muitos livros recentes têm defendido a desigrejação do cristianismo (*). Em linhas gerais, os desigrejados defendem os seguintes pontos.
1) Cristo não deixou qualquer forma de igreja organizada e institucional.
2) Já nos primeiros séculos os cristãos se afastaram dos ensinos de Jesus, organizando-se como uma instituição, a Igreja, criando estruturas, inventando ofícios para substituir os carismas, elaborando hierarquias para proteger e defender a própria instituição, e de tal maneira se organizaram que acabaram deixando Deus de fora. Com a influência da filosofia grega na teologia e a oficialização do cristianismo por Constantino, a igreja corrompeu-se completamente.
3) Apesar da Reforma ter se levantado contra esta corrupção, os protestantes e evangélicos acabaram caindo nos mesmíssimos erros, ao criarem denominações organizadas, sistemas interligados de hierarquia e processos de manutenção do sistema, como a disciplina e a exclusão dos dissidentes, e ao elaborarem confissões de fé, catecismos e declarações de fé, que engessaram a mensagem de Jesus e impediram o livre pensamento teológico.
4) A igreja verdadeira não tem templos, cultos regulares aos domingos, tesouraria, hierarquia, ofícios, ofertas, dízimos, clero oficial, confissões de fé, rol de membros, propriedades, escolas, seminários.
5) De acordo com Jesus, onde estiverem dois ou três que crêem nele, ali está a igreja, pois Cristo está com eles, conforme prometeu em Mateus 18. Assim, se dois ou três amigos cristãos se encontrarem no Frans Café numa sexta a noite para falar sobre as lições espirituais do filme O Livro de Eli, por exemplo, ali é a igreja, não sendo necessário absolutamente mais nada do tipo ir à igreja no domingo ou pertencer a uma igreja organizada.
6) A igreja, como organização humana, tem falhado e caído em muitos erros, pecados e escândalos, e prestado um desserviço ao Evangelho. Precisamos sair dela para podermos encontrar a Deus.
Eu concordo com vários dos pontos defendidos pelos desigrejados. Infelizmente, eles estão certos quanto ao fato de que muitos evangélicos confundem a igreja organizada com a igreja de Cristo e têm lutado com unhas e dentes para defender sua denominação e sua igreja, mesmo quando estas não representam genuinamente os valores da Igreja de Cristo. Concordo também que a igreja de Cristo não precisa de templos construídos e nem de todo o aparato necessário para sua manutenção. Ela, na verdade, subsistiu de forma vigorosa nos quatro primeiros séculos se reunindo em casas, cavernas, vales, campos, e até cemitérios. Os templos cristãos só foram erigidos após a oficialização do Cristianismo por Constantino, no séc. IV.
Os desigrejados estão certos ao criticar os sistemas de defesa criados para perpetuar as estruturas e a hierarquia das igrejas organizadas, esquecendo-se das pessoas e dando prioridade à organização. Concordo com eles que não podemos identificar a igreja com cultos organizados, programações sem fim durante a semana, cargos e funções como superintendente de Escola Dominical, organizações internas como uniões de moços, adolescentes, senhoras e homens, e métodos como células, encontros de casais e de jovens, e por ai vai. E também estou de acordo com a constatação de que a igreja institucional tem cometido muitos erros no decorrer de sua longa história.
Dito isto, pergunto se ainda assim está correto abandonarmos a igreja institucional e seguirmos um cristianismo em vôo solo. Pergunto ainda se os desigrejados não estão jogando fora o bebê junto com a água suja da banheira. Ao final, parece que a revolta deles não é somente contra a institucionalização da igreja, mas contra qualquer coisa que imponha limites ou restrições à sua maneira de pensar e de agir. Fico com a impressão que eles querem se livrar da igreja para poderem ser cristãos do jeito que entendem, acreditarem no que quiserem – sendo livres pensadores sem conclusões ou convicções definidas – fazerem o que quiserem, para poderem experimentar de tudo na vida sem receio de penalizações e correções. Esse tipo de atitude anti-instituição, antidisciplina, anti-regras, anti-autoridade, antilimites de todo tipo se encaixa perfeitamente na mentalidade secular e revolucionária de nosso tempo, que entra nas igrejas travestida de cristianismo.
É verdade que Jesus não deixou uma igreja institucionalizada aqui neste mundo. Todavia, ele disse algumas coisas sobre a igreja que levaram seus discípulos a se organizarem em comunidades ainda no período apostólico e muito antes de Constantino.
1) Jesus disse aos discípulos que sua igreja seria edificada sobre a declaração de Pedro, que ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.15-19). A igreja foi fundada sobre esta pedra, que é a verdade sobre a pessoa de Jesus (cf. 1Pd 2.4-8). O que se desviar desta verdade – a divindade e exclusividade da pessoa de Cristo – não é igreja cristã. Não admira que os apóstolos estivessem prontos a rejeitar os livre-pensadores de sua época, que queriam dar uma outra interpretação à pessoa e obra de Cristo diferente daquela que eles receberam do próprio Cristo. As igrejas foram instruídas pelos apóstolos a rejeitar os livre-pensadores como os gnósticos e judaizantes, e libertinos desobedientes, como os seguidores de Balaão e os nicolaítas (cf. 2Jo 10; Rm 16.17; 1Co 5.11; 2Ts 3.6; 3.14; Tt 3.10; Jd 4; Ap 2.14; 2.6,15). Fica praticamente impossível nos mantermos sobre a rocha, Cristo, e sobre a tradição dos apóstolos registrada nas Escrituras, sem sermos igreja, onde somos ensinados, corrigidos, admoestados, advertidos, confirmados, e onde os que se desviam da verdade apostólica são rejeitados.
2) A declaração de Jesus acima, que a sua igreja se ergue sobre a confissão acerca de sua Pessoa, nos mostra a ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre ele e sua igreja. Em outro lugar, ele ilustrou esta relação com a figura da videira e seus galhos (João 15). Esta união foi muito bem compreendida pelos seus discípulos, que a compararam à relação entre a cabeça e o corpo (Ef 1.22-23), a relação marido e mulher (Ef 5.22-33) e entre o edifício e a pedra sobre o qual ele se assenta (1Pd 2.4-8). Os desigrejados querem Cristo, mas não querem sua igreja. Querem o noivo, mas rejeitam sua noiva. Mas, aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem. Não podemos ter um sem o outro.
3) Jesus instituiu também o que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mt 18.15-20). Após repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” – pois é, Jesus usou o termo – e não deveria mais ser tratado como parte dela (Mt 18.17). Os apóstolos entenderam isto muito bem, pois encontramos em suas cartas dezenas de advertências às igrejas que eles organizaram para que se afastassem e excluíssem os que não quisessem se arrepender dos seus pecados e que não andassem de acordo com a verdade apostólica. Um bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto (1Co 5). Não entendo como isto pode ser feito numa fraternidade informal e livre que se reúne para bebericar café nas sextas à noite e discutir assuntos culturais, onde não existe a consciência de pertencemos a um corpo que se guia conforme as regras estabelecidas por Cristo.
4) Jesus determinou que seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mt 28.19-20). Os discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico. Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar dos necessitados (At 6.1-6; At 14.23). Definiram claramente o perfil destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das comunidades até a oração pelos enfermos (1Tm 31-13; Tt 1.5-9; Tg 5.14).
5) Não demorou também para que os cristãos apostólicos elaborassem as primeiras declarações ou confissões de fé que encontramos (cf. Rm 10.9; 1Jo 4.15; At 8.36-37; Fp 2.5-11; etc.), que serviam de base para a catequese e instrução dos novos convertidos, e para examinarem e rejeitarem os falsos mestres. Veja, por exemplo, João usando uma destas declarações para repelir livre-pensadores gnósticos das igrejas da Ásia (2Jo 7-10; 1Jo 4.1-3). Ainda no período apostólico já encontramos sinais de que as igrejas haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1Tm 3.1; 5.17,19; Tt 1.5; Fp 1.1; 1Tm 3.8,12; 1Tm 5.9; 1Tm 4.14). O exemplo mais antigo que temos desta organização é a reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém para tratar de um caso de doutrina – a inclusão dos gentios na igreja e as condições para que houvesse comunhão com os judeus convertidos (At 15.1-6). A decisão deste que ficou conhecido como o “concílio de Jerusalém” foi levada para ser obedecida nas demais igrejas (At 16.4), mostrando que havia desde cedo uma rede hierárquica entre as igrejas apostólicas, poucos anos depois de Pentecostes e muitos anos antes de Constantino.
6) Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dele (Lc 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (At 2.42; 20.7; 1Co 10.16). Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1Co 11.23-34). Não sei direito como os desigrejados celebram a Ceia, mas deve ser difícil fazer isto sem que estejamos na companhia de irmãos que partilham da mesma fé e que crêem a mesma coisa sobre o Senhor.
É curioso que a passagem predileta dos desigrejados – “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20) – foi proferida por Jesus no contexto da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona são os dois ou três que vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo à comunhão da igreja (Mt 18.16). Ou seja, são os dois ou três que estão agindo para preservar a pureza da igreja como corpo, e não dois ou três que se separam dos demais e resolvem fazer sua própria igrejinha informal ou seguir carreira solo como cristãos.
O meu ponto é este: que muito antes do período pós-apostólico, da intrusão da filosofia grega na teologia da Igreja e do decreto de Constantino – os três marcos que segundo os desigrejados são responsáveis pela corrupção da igreja institucional – a igreja de Cristo já estava organizada, com seus ofícios, hierarquia, sistema disciplinar, funcionamento regular, credos e confissões. A ponto de Paulo se referir a ela como “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15) e o autor de Hebreus repreender os que deixavam de se congregar com os demais cristãos (Hb 10.25). O livro de Atos faz diversas menções das “igrejas”, referindo-se a elas como corpos definidos e organizados nas cidades (cf. At 15.41; 16.5; veja também Rm 16.4,16; 1Co 7.17; 11.16; 14.33; 16.1; etc. – a relação é muito grande).
No final, fico com a impressão que os desigrejados, na verdade, não são contra a igreja organizada meramente porque desejam uma forma mais pura de Cristianismo, mais próxima da forma original – pois esta forma original já nasceu organizada e estruturada, nos Evangelhos e no restante do Novo Testamento. Acho que eles querem mesmo é liberdade para serem cristãos do jeito deles, acreditar no que quiserem e viver do jeito que acham correto, sem ter que prestar contas a ninguém. Pertencer a uma igreja organizada, especialmente àquelas que historicamente são confessionais e que têm autoridades constituídas, conselhos e concílios, significa submeter nossas idéias e nossa maneira de viver ao crivo do Evangelho, conforme entendido pelo Cristianismo histórico. Para muitos, isto é pedir demais.
Eu não tenho ilusões quanto ao estado atual da igreja. Ela é imperfeita e continuará assim enquanto eu for membro dela. A teologia Reformada não deixa dúvidas quanto ao estado de imperfeição, corrupção, falibilidade e miséria em que a igreja militante se encontra no presente, enquanto aguarda a vinda do Senhor Jesus, ocasião em que se tornará igreja triunfante. Ao mesmo tempo, ensina que não podemos ser cristãos sem ela. Que apesar de tudo, precisamos uns dos outros, precisamos da pregação da Palavra, da disciplina e dos sacramentos, da comunhão de irmãos e dos cultos regulares.
Cristianismo sem igreja é uma outra religião, a religião individualista dos livre-pensadores, eternamente em dúvida, incapazes de levar cativos seus pensamentos à obediência de Cristo.
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NOTA:
(*) Podemos mencionar entre eles: George Barna, Revolution (Revolução), 2005; William P. Young, The Shack: a novel (A Cabana: uma novela), 2007; Brian Sanders, Life After Church (Vida após a igreja), 2007; Jim Palmer, Divine Nobodies: shedding religion to find God (Joões-ninguém divinos: deixando a religião para encontrar a Deus), 2006; Martin Zener, How to Quit Church without Quitting God (Como deixar a Igreja sem deixar a Deus), 2002; Julia Duin, Quitting Church: why the faithful are fleeing and what to do about it (Deixando a Igreja: por que os fiéis estão saindo e o que fazer a respeito disto), 2008; Frank Viola, Pagan Christianity? Exploring the roots of our church practices (Cristianismo pagão? Explorando as raízes das nossas práticas na Igreja), 2007; Paulo Brabo, Bacia das Almas: Confissões de um ex-dependente de igreja (2009).
Fonte - http://tempora-mores.blogspot.com
sexta-feira, 5 de março de 2010
Medo de Correr Riscos
O medo de correr riscos
Txt: Mt 14.22-32
A vida é um grande risco!!!
Os que correm riscos, podem ver seus projetos ganharem vida.
Sem riscos não conheceríamos o sabor das derrotas e nem o paladar das vitórias
Correr riscos não inclui arriscar a vida; ela é muito preciosa.
Muitos homens ficaram estéreis de ousadia, porque temeram arriscar.
Quem corre riscos nem sempre é compreendido.
Ex: O Ap. Paulo
Correr riscos não nos torna irresponsáveis, mas dependentes de Deus.
Pedro nos ensina neste texto que para viver o seobrenatural é necessário correr riscos.
Andar por sobre as águas foi um ato de coragem e ousadia.
Medo de Assumir os Erros
Características desta Armadilha.
O medo de reconhecer erros é a cima de tudo, o medo de assumir as suas imperfeições defeitos e fragilidades.
O sucesso de hoje pode ser o fracasso de amanhã.
Nossa sociedade tende a valorizar os “super-heróis”. Não há espaço para fracassos.
Muitas vezes temos medo de assumir que por mais que eu me esforce, sou imperfeito.
Não esqueça: errar é humano. Conrad Hilton, o famoso executivo de hotéis, disse: "O sucesso parece estar conectado com a ação. Pessoas de sucesso continuam se movendo. Elas cometem erros, mas não param". - Joel Comiskey, "Multiplicando a Liderança".
O medo da crítica nos impede de avançar.
De uma forma geral, não gostamos de ser corrigidos.
Quem erra, tem dificuldade de pedir: DESCULPAS.
Aprendendo com os erros do Filho pródigo.
Lc 15
Primeiro - Cuidado com as suas decisões em tempo de crise
Para se tomar decisões relevantes na vida, o pior momento é quando estamos vivendo em tempo de crise.
Lembre-se: as suas decisões afetam aqueles que estão próximos.
Com freqüência, eu ouço pessoas dizendo: “Ninguém tem nada a ver com a minha vida. Eu sou dono do meu destino
Algumas sugestões que podem ajudar você na hora de tomar uma decisão importante:
(1) Deus precisa estar no controle das suas decisões.
(2) Tenha amigos para te ajudar na hora da decisões.
Se O filho Pródigo, pudesse nos ajudar ele diria o seguinte:
(1) Saia no tempo certo. Lc 15.12
(2) Não Saia da forma errada. Lc 15.13,14
(3) Valorize a sua família: Lc 15. 17-19
(4) Nunca é tarde para voltar. Lc 15.18
(5) O caminho de volta é sempre um caminho de aprendizagem.
(6) O caminho de volta sempre será o caminho da superação.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!
Fiquem na paz de Cristo.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Coitadismo
O que é o COITADISMO?
É a arte de ter compaixão de si mesmo.
É a capacidade de se anular em virtude do seu conformismo.
Coitado=Desgraçado, infeliz, mísero.Digno de dó.
• O coitadista esta sempre esperando que os outros o encorajem. Usando palavras como: não desista, você consegue, você é bom!!!
• Ser feliz, procurar uma posição excelente no trabalho, tirar férias, passear com a família, ser amado, nada disto é pecado.
• Os coitadistas perdem a capacidade de superar.
• Quem vive nesta armadilha tem uma tendência muito grande de se auto abandonar.
• Tem uma necessidade extrema de ser valorizado.
Existem 2 Tipos de Coitados:
Os clássicos: Nunca mudam, fazem questão de assumir sua miserabilidade; são pessimistas; repetitivos e são facilmente notados.
Os Desapercebidos: Levam uma vida quase normal, mas quando surge as situações que o frustram, ele faz questão de deixar claro sua condição de coitado.
PENSAMENTO
Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu!!
Lá faz sempre bom tempo... (Mário Quintana)
CONCLUSÃO
Todos nós vivemos em alguma ou mais áreas das nossas vidas com um pouco desta armadilha.
Conseguem ajudar na mesma proporção que precisam ser ajudados.
Desconhecem o potencial que há dentro deles.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Conformismo
1- CONFORMISMO
● Há diversas armadilhas da mente, que são construídas de formas clandestinas.
● Por isso, podemos afirmar que nenhuma pessoa de qualquer idade, está livre dela.
● Criança / Adulto, Intelectual ou Iletrado, Pobre ou Rico.
● Somente inundado de lucidez e humildade para assumi-las é que conseguiremos vencer
O que é o CONFORMISMO?
É a arte de se acomodar de não reagir e aceitar passivamente as barreiras e dificuldades que surgem ao longo de nossas vidas.
Características do homem conformado:
● Não luta mais pelos seus ideais;
● Pára de investir em seus projetos;
●Não assume a responsabilidade de transformar o mundo e as pessoas;
●Transforma mentiras em verdades para ele;
● São espertos em desculpas;
● Sempre têm justificativas para se anular;
Diferenças entre o conformista e o ativista:
Conformado
a) Tudo é casual;
b) É vítima do passado;
c) Ele olha para sua doença e diz: “É assim mesmo; Se Deus quiser”;
d) Vê a chuva e diz: “Vai inundar tudo”;
e) Acredita nos projetos dos outros, menos no dele;
f) Não assume riscos;
g) Transforma grandes bênçãos em profundos pesadelos;
O ativista
a) Entende que é uma questão de escolha;
b) É o autor do presente;
c)Ele busca o médico dos médicos;
d) É hora de plantar;
e) Sabe que pode ser um instrumento poderoso para mudar a história dos outros;
f) Olha para eles e vê uma oportunidade de crescimento;
g)Transforma fracassos em grandes conquistas
CONCLUSÃO:
Rm 12.1-2
-Todos nós vivemos em alguma ou mais áreas das nossas vidas com um pouco de conformismo.
-Conseguem ajudar a todos, mas estão precisando de ajuda.
-Muitos tem tantos disfarces, que ninguém nunca disconfia.
-Desconhece o tesouro soterrado sobre ele.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
As armadilhas da mente
Vivemos em um tempo, onde as pessoas estão sendo absorvidas pela quantidade de informações que são geradas neste mundo moderno.
Mas como avançar se não estiver preparado? E se uma destas armadilhas nos aprisionar nos calabouços da mente?
Convido você a não perder estas mensagens.
Deus te abençoe tremendamente nesta semana.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Como fazer uma mulher muitooooo feliz!!!!
No mais alto pico do Tibet vive o mais sábio homem do mundo.
Certa vez um rapaz foi à sua procura e perguntou-lhe:
- Mestre dos mestres! Qual o caminho mais curto e seguro para o coração de uma mulher?
O mestre respondeu-lhe:
- Não há caminho seguro para o coração de uma mulher, filho.
Só trilhas à beira de penhascos e caminhos sem mapas, cheios de pedras e serpentes venenosas..
- Mas, então, mestre... O que devo fazer para conquistar o coração da minha amada?
Então lhe disse o grande guru:
- Fazer uma mulher feliz é fácil.
- Só é necessário ser:
1) Amigo
2) Companheiro
3) Amante
4) Irmão
5) Pai
6) Chefe
7) Educador
8) Cozinheiro
9) Mecânico
10) Encanador
11) Decorador de Interiores
12) Estilista
13) Eletricista
14) Sexólogo
15) Ginecologista
16) Psicólogo
17) Psiquiatra
18) Terapeuta
19) Audaz
20) Simpático
21) Esportista
22) Carinhoso
23) Atento
24) Cavalheiro
25) Inteligente
26) Imaginativo
27) Criativo
28) Doce
29) Forte
30) Compreensivo
31) Tolerante
32) Prudente
33) Ambicioso
34) Capaz
35) Valente
36) Decidido
37) Confiável
38) Respeitador
39) Apaixonado
40) E, de preferência, RICO!!!
- Não cuspa no chão;
- Não arrote alto. Aliás, não arrote;
- Dê flores e muitos.. Muitos presentes;
- Corte e limpe as unhas.. Não coma as unhas;
- Não peide sob o cobertor. Aliás, não peide.
- Levante a tampa do vaso antes de urinar.
- Deixe ela ter ciúme de você, ela pode;
- Use desodorante (que preste);
- Dê descarga depois de sair da privada;
- Não fale palavrão;
- Não seja engraçadinho com os outros;
- Não fale mal da mãe dela. Aliás, ame a mãe dela;
- Não tenha ciúme dela;
- Não demore no banho;
- Não chegue tarde em casa.
- Saia para trabalhar e volte correndo;
- Não beba até tarde com amigos. Aliás, não tenha amigos;
- Não seja pão-duro. Use pelo menos 2 cartões de crédito;
- Não diga que mulher não sabe dirigir;
- Não olhe para outras mulheres... Aliás, não existem outras mulheres;
- Aprenda a cozinhar;
- Diga 'eu te amo' pelo menos 05 vezes por dia;
- Lave a louça;
- Ligue para ela, de qualquer lugar, para avisá-la onde está.
- Deixe ela conversar durante horas ao telefone;
- Não ronque;
- Não seja fanático por futebol;
- Faça a barba todos os dias para não arranhá- la;
- Nunca reclame de nada;
- Repare quando ela cortar o cabelo, mesmo que seja apenas as
Pontinhas, e diga sempre que ficou lindo...
E é muito importante ainda não esquecer as datas do seu: aniversário, noivado, casamento, formatura, menstruação, data do
Primeiro beijo; aniversário da mãe, tia, irmão ou irmã mais querida;
aniversário dos avós, da melhor amiga... E do gato
Infelizmente, o cumprimento de todas estas instruções não garante 100% a felicidade dela, porque poderia sentir-se presa a uma vida de sufocante perfeição e fugir com o primeiro traste 'gozador da vida' que encontre.
- E o mais importante, meu rapaz... Espere... Volte aqui...
- NÃO SE MATEEEEEEEEEEEEE!!!
COMO FAZER UM HOMEM FELIZ???
É necessário:
1. Sossego;
2. Comida.
3. Refrigerante á vontade;
4. Futebol.